Agora nós vamos falar sobre o ciclo de vida de desenvolvimento de API. Já entendemos que para a nossa estratégia nós vamos adotar a metodologia API-Led, e que nesta metodologia vamos fazer o uso de três camadas: a camada de sistemas, a camada de processos e a camada de experiência.
Mas agora nós precisamos entender como se dá a criação de cada uma das Apis em cada uma dessas camadas.
O início é através do Design/Moodelagem. Então as apis elas são especificadas utilizando uma linguagem como RAML ou OAS. Uma vez especificadas, pode ser feito a simulação e obtido feedback destas simulações, desses testes, desses experimentos.
Esses feedbacks são inplementadas, ou seja, esta especificação ela continua no processo de melhoria até que ela seja validada e se tenha a especificação final. Uma vez que se tem a especificação final então é avançado para a nova fase. Nesta nova fase, chamada de implementação/implementation, a partir desta API que foi especificada vai ser construído a implementação utilizando por exemplo a plataforma Anypoint Studio.
Vai ser criado as regras de negócio, as validações e tudo mais que é necessário além dos testes com MUnit ou testes manuais. Uma vez que este ciclo ele esteja completo, ou seja, todas as regras de negócio estejam desenvolvidas e que a API que foi implementado esteja devidamente testada, agora é hora de publicar esta API.
Neste momento nós passamos para a gestão da api, ou seja, nós vamos adicionar regras de segurança que sejam necessárias, políticas de segurança e diversas outras. Nós vamos efetivamente publicar esta Api para que ela seja consumida por outro sistemas, nós vamos monitorar se existe algum gargalo, se existe algum erro que não foi identificado nas fases anteriores.
Nós vamos a partir do monitoramento corrigir possíveis problemas e isso faz parte do processo de gestão que acaba por ser um ciclo continuo, pois uma vez que esta API esteja publicada e esteja sendo consumida, é necessário acompanhá-la para identificar possíveis problemas.
Como Mulesoft apoia cada fase
Para cada uma destas fases, para cada uma destas atividades a Mulesoft proporciona ferramentas que dão suporte.
Por exemplo, para a fase de design/especificação nós temos o Desing Center que é a ferramenta onde nós criamos toda a especificação.
Na parte de validação nós temos o Exchange (mock service) onde os stakeholders, as pessoas envolvidas no projeto podem testar as apis que foram criadas através de um serviço de mocking, um serviço de simulação, para verificar se as informações que estão sendo enviadas e retornadas estão compatíveis, estão de acordo com aquilo que se espera.
Nós temos o AnyPoint Exchange onde é feita a publicação da API e aqui também nós temos o AnyPoint portals onde pode ser publicado até para envolvidos externos poderem fazer os seus testes reportar feedbacks, reportar opiniões de melhoria.
Agora já numa parte mais operacional para acompanhar o que está acontecendo em tempo real com as nossas apis nós temos o Runtime Manager para acompanhar o deploy de cada uma dessas apis.
Para o desenvolvimento e teste nós temos o próprio Anypoint Point Studio onde nós criamos os fluxos, escrevemos código efetivamente e temos a parte de teste que onde temos o munit que é a suíte de teste da Mulesoft.
Agora que nós já temos um contexto geral do que é API-Led, como funciona e os seus benefícios, nós já podemos começar a pôr a mão na massa e configurar o nosso computador com as ferramentas necessárias para utilizarmos o Anypoint Studio.
Mas isso vai ser na próxima aula obrigado